Ceia, Carlos Francisco Mafra

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Integrated doctoral researcher

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Ceia

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Carlos Francisco Mafra

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  • PublicationOpen Access
    Autoconceito e autoformação no desenvolvimento profissional e intelectual do professor
    2024-11 - Ceia, Carlos Francisco Mafra
    O artigo aborda o desenvolvimento intelectual e profissional do professor, com foco no autoconceito e na autoformação. Critica-se a falta de atenção ao desenvolvimento psicológico e intelectual do professor, destacando que o autoconceito – ou a percepção que o docente tem de si mesmo – é uma construção contínua ao longo da carreira. Essa percepção envolve crenças sobre competências pedagógicas, valores, identidade profissional e a capacidade de adaptação às mudanças. O autor propõe que o desenvolvimento intelectual do professor passa por três etapas: aculturação, onde o docente começa-se a adaptar ao ambiente escolar e às práticas pedagógicas; decantação, em que ocorre uma possível desmotivação devido a factores externos ou internos; e maturação, que pode levar a um estado de realização ou de estagnação. Relacionam-se essas etapas com a "zona de desenvolvimento intelectual" do professor, um conceito semelhante à Zona de Desenvolvimento Proximal de Vygotsky, mas voltado para o docente. O texto também ressalta a importância da autoformação contínua, da influência de mestres e pares, e da necessidade de expectativas positivas para a realização profissional. Por fim, enfatiza-se que o professor deve deixar uma marca significativa nos seus alunos, como osnseus mestres fizeram com ele.
  • PublicationOpen Access
    O currículo nacional e as línguas estrangeiras: As mudanças urgentes na formação de professores e no desenho curricular
    2024-06-28 - Ceia, Carlos Francisco Mafra
    Nesta palestra, discuto os desafios e as propostas para a reforma do currículo nacional e da formação de professores de línguas estrangeiras em Portugal. Defenderei que o currículo nacional é o resultado de decisões políticas fragmentadas e incoerentes, que não correspondem à realidade educativa nem às necessidades dos alunos. Pela primeira vez, irei propor uma matriz que articula os três ciclos de escolaridade, com o mesmo número de anos, e que garante o ensino de Inglês em toda a escolaridade obrigatória e de uma segunda língua estrangeira a partir do 5º ano. Com a mesma lógica vertical, nunca seguida na história da educação em Portugal nas últimas décadas, irei também sugerir uma simplificação dos grupos de recrutamento para a docência de línguas, bem como uma revisão da legislação para a aquisição de habilitação profissional nos mestrados em ensino, o que implica novos quadros legislativos interligados pelo mesmo pensamento. Argumentarei ainda que o ensino de línguas deve estar alinhado com os objectivos da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, promovendo a pluriliteracia, a inclusão, a interculturalidade e a competência comunicativa dos alunos. Destacarei também o papel da tecnologia, das parcerias e da inovação na melhoria da aprendizagem de línguas, dando exemplos de boas práticas no ensino superior e em outros contextos.