"II Congresso Internacional da União Matemática Internacional: Realizado em Toronto de 11 a 15 de agosto de 1924"

Abstract

Levantamento das sessões que compuseram o II Congresso Internacional da União Matemática Internacional (1924), que, para além, de mencionar a deslocação de alguns membros da direção a Toronto, incluído William Young (1863-1942), dá conta das intervenções dos britânicos Percy Alexander MacMahon (1854-1929), Eric Temple Bell (1883-1960), Frank Morley (1860-1937), Francis Murnaghan (1893-1976), John Lighton Synde (1897-1995), D'Arcy Wentworth Thompson (1860-1948), William Francis Gray Swann (1884-1962), Arthur William Conway (1875-1950), Alfred George Greenhill (1847-1927), Alfred Cardew Dixon (1865-1936), Sydney Chapman (1888-1970), J. Gbay – possivelmente James Gray (1876-1934) –, Arthur Eddington (1882-1944), Ernest William Brown (1866-1938), Ralph Howard Fowler (1889-1944), Albert Henry Stewart Gillson (1889-1954), Henry Crozier Keating Plummer (1875-1946), William Napier Shaw (1854-1945), Arthur Fleming (1881-1960) e Richard Bailey (1885-1957), Charles Frewen Jenkin (1865-1940), James Henderson (1871-1950), Ernest George Coker (1869-1946), Charles Algernon Parsons (1854-1931), Bernard Haigh (1884-1941) e A. Beale, William Berry (1865-1937), Lloyd Woollard, Patrick Peter Cormack (1887-1944), George Udny Yule (1871-1951), William Palin Elderton (1877-1962), W. Sheppare – possivelmente William Sheppard (1863-1936) –, Arthur Bowley (1869-1957), Ronald Fisher (1890-1962) e William Henry Young (1863-1942), em temas relacionados com matemática, engenharia, arquitectura naval e economia. Porém, o autor introduz esta programação com uma apresentação da Universidade de Toronto – a qual reconhece uma relação próxima com as instituições de Dublin, Edinburgh, Oxford, Cambridge e Londres –, focando-se no plano curricular de matemática, em cuja bibliografia se pode encontrar obras dos britânicos Henry Siclair Hall (1848-1934) e Samuel Ratcliffe Knight (1853-1894), Charles Smith (1844-1916), George Chrystal (1851-1911), Isaac Todhunter (1820-1884) e John Gaston Leathem (1871-1923), Ernest William Hobson (1856-1933), Benjamin Williamson (1827-1916), Robert J. T. Bell (1876-1963), William Snow Burnside (1839-1920) e Arthur William Panton (1843-1906), Clement Durell (1882-1968), Andrew Russel Forsyth (1858-1942), George Salmon (1819-1904), Philip Kelland (1808-1879) e Peter Guthrie Tait (1831-1901), Charles Jasper Joly (1864-1906), Edwin Bailey Elliot (1851-1937), John Hilton Grace (1873-1958) e Alfred Young (1873-1940) e Lachlan – possivelmente Robert Lachlan (1851-1945). O autor conclui o artigo reiterando o contributo científico da British Association e mencionando, ainda, o astrónomo John Jackson (1887-1958), terminando com um breve agradecimento, redigido em francês, ao presidente do Congresso que, a par de uma referência a Isaac Newton (1643-1727), alude à colonização pelo império britânico do que viriam a ser os Estados Unidos da América. Finalmente, o autor defende que, apesar de o território pertencer aos norte-americanos, tem ainda traços da cultura latina e anglo-saxónica, uma união que diz ser essencial para a manutenção da paz mundial. Fazem-se, adicionalmente, uso dos anglicismos “hall”, “great hall”, “pass courses”, “honour courses”, “convocation hall” e “raid”.