"Sociedade das Nações"

cetaps.description.printingNameTipografia Torres
cetaps.publisher.cityLisboa
cetaps.researcherMarques, Gonçalo
cetaps.source.placeBiblioteca Nacional de Portugal
cetaps.source.placePortal Revistas de Ideias e Cultura (RIC)
cetaps.textSOCIEDADE DAS NAÇÕES A conferência que se reune neste momento em Genebra pode ter uma importância excepcional, se nela se tomar uma decisão definitiva sôbre a tese ali apresentada, há mêses, por Chamberlain, estabelecendo na Sociedade das Nações uma distinção, inadmissível sob o ponto de vista moral e racional, entre grandes e pequenas nações. Essa tese foi hábilmente combatida por Briand e Benès, o iniciador da pequena «Entente». Somos dos que crêem no futuro da Sociedade das Nações, mas reconhecemos que pode ser um grande perigo para a sua eficácia imediata o estrebuchar dos imperialismos agonisantes, sobretudo o imperialismo britânico, com feridas abertas nas cinco partes do mundo... Escusado será lembrar que a Itália aderiu claramente à tese inglesa, obedecendo às instruções recebidas de Mussolini, renegado das ideas socialistas. O Japão e a Suécia mantiveram uma posição neutral. O nosso país, apesar da aliança inglesa, só pode ter, no debate, a atitude airosa de apoiar as pequenas nações, suas irmãs. A isso o obrigam os nossos interêsses metropolitanos e coloniais, e o culto honesto duma segura equidade. - C. R.
dc.contributor.authorReis, Luís da Câmara
dc.date.accessioned2025-03-26T08:22:54Z
dc.date.available2025-03-26T08:22:54Z
dc.date.issued1925-09-01
dc.description.abstractApontamento que se debruça sobre uma conferência em Genebra, possivelmente a Conference for the Supervision of the International Trade in Arms and Ammunition and in Implements of War (1925), cujo aprofundamento se pode fazer com a leitura do capítulo “The Arms Traffic Conference of 1925”, da obra Counterterrorism Between the Wars: An International History, 1919-1937 (2020), da autoria de Mary S. Barton. No artigo, menciona-se que a tese proposta por Arthur Neville Chamberlain (1869-1940), à Sociedade das Nações, terá reunido o apoio da Itália, especulando o autor que Portugal, apesar da aliança anglo-portuguesa, se possa apoiar e retribuir esse apoio a nações pequenas, referindo-se, ainda, ao magnânimo império britânico, que deixou “feridas abertas nas cinco partes do mundo”.
dc.format.extent78
dc.identifier.citationReis, Luís da Câmara. “Sociedade das Nações.” Seara Nova: Revista de Doutrina e Crítica, 1 de Setembro de 1925, p. 78.
dc.identifier.urihttps://cetapsrepository.letras.up.pt/id/cetaps/130839
dc.language.isopt
dc.publisherEmpresa de Publicidade «Seara Nova»
dc.relation.ispartofSeara Nova: Revista de Doutrina e Crítica
dc.relation.ispartofvolume52
dc.rightshttp://purl.org/coar/access_right/c_14cb
dc.subjectPolítica
dc.title"Sociedade das Nações"
dc.typeArticle
person.birthDate1885
person.deathDate1961

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