"A morte de Lénine"
cetaps.description.printingName | Imprensa Beleza | |
cetaps.publisher.city | Lisboa | |
cetaps.researcher | Marques, Gonçalo | |
cetaps.source.place | Biblioteca Nacional de Portugal | |
cetaps.text | A MORTE DE LÉNINE Em fins de janeiro de 1924 o telegrafo anunciava a morte de Lenine que logo os grandes periodicos noticiaram extractando larga biografia do chefe revolucionario. Morrera a 21 de janeiro, em Gorki, pequena povoação nos suburbios de Moscovo. Vitimou-o uma paralisia motivada por um excessivo trabalho intelectual. Muito novo ainda, Lenine começou os seus estudos marxistas lendo O Capital, de Marx. De 1890 a 1893, percorreu uma boa parte da Russia angariando adeptos para o marxismo; em 1894 organisou em S. Petersburgo o primeiro agrupamento marxista. Terminada a sua primeira deportação para a Siberia, ele publicou as suas primeiras obras Os deveres dos sociais-democratas russos e O desenvolvimento do Capitalismo na Russia. Em 1903, no segundo Congresso do partido social-democrata russo, Lenine chefiou uma fracção do partido, que ficou denominada bolxevista ou maximalista. Depois da revolução de 1905, Lenine foi obrigado a emigrar tendo visitado a Inglaterra, a França, a Suissa e outros paizes. Discursava correntemente em alemão, inglez e francez, embora não fosse um orador no exacto sentido da palavra, como o são, por exemplo, Trotzky e Zinoviev, se não quizermos lembrar Jaurés. Quando veiu a guerra, em 1914, Lenine intensificou as suas polemicas com os oportunistas, e no congresso internacional de Zimmervald chefiou a esquerda do Congresso, defendendo abertamente a insurreição armada do proletariado como meio de pôr termo á guerra. Do seu papel na organização da Republica Sovietica é superfluo falar aqui. Ela é sua filha espiritual. | |
dc.contributor.author | Anónimo | |
dc.date.accessioned | 2025-04-17T12:20:45Z | |
dc.date.available | 2025-04-17T12:20:45Z | |
dc.date.issued | 1926-02-01 | |
dc.description.abstract | Artigo que lembra Vladimir Ilyich Ulianov (1870-1924), mais conhecido pelo pseudónimo Lenine, aquando da sua morte. O autor, ao fazer uma breve biografia do falecido líder soviético, recorda o período em que foi forçado a emigrar, tendo estado na Inglaterra, onde terá feito uso dos seus conhecimentos de inglês na sua oratória. | |
dc.format.extent | 11 | |
dc.identifier.citation | Anónimo. "A morte de Lénine." Renovação, 1 de Fevereiro de 1926, p. 11. | |
dc.identifier.uri | https://cetapsrepository.letras.up.pt/id/cetaps/131931 | |
dc.language.iso | pt | |
dc.publisher | Alexandre de Assis | |
dc.relation.ispartof | Renovação | |
dc.relation.ispartofvolume | 15 | |
dc.rights | http://purl.org/coar/access_right/c_14cb | |
dc.subject | Viagens | |
dc.title | "A morte de Lénine" | |
dc.type | Article |
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