“O homem que nunca mentiu (produção Tiffany)”
dc.contributor.author | Anónimo | |
dc.date.accessioned | 2024-04-19T10:03:59Z | |
dc.date.available | 2024-04-19T10:03:59Z | |
dc.description.abstract | Na crítica à comédia norte-americana O Homem Que Nunca Mentiu (George Washington Cohen, 1928), o autor emprega, por duas vezes, o termo inglês studio. | |
dc.identifier.uri | https://cetapsrepository.letras.up.pt/id/cetaps/114385 | |
dc.language.iso | por | |
dc.publisher | A Renascença Portuguesa | |
dc.publisher.city | Porto | |
dc.relation.ispartof | Princípio | |
dc.relation.ispartofvolume | 3 | |
dc.researcher | Marques, Gonçalo | |
dc.rights | metadata only access | |
dc.source.place | BN P.P. 3800 A. | |
dc.subject | Cinema | |
dc.text | O homem que nunca mentiu (produção Tiffany) Não é vulgar virem da América comédias tão perfeitas, de tão subtil observação. O homem que nunca mentiu é duma ironia que por vezes chega a ser trágica. Nada da comédia vulgar: mas muita inteligência, muita perspicácia na orientação do filme. Na sua allure quási caricatural, na sua atmosfera de leveza, quanta amarga observação, discretamente indicada! É apenas isto: o absurdo dum homem que nunda mentiu, o que o leva a situações pouco agradáveis, até encontrar um milionário a quem aparece como a providênoia que o libertaria da mentira que sempre rodeia os que não tem tempo para ver com os seus olhos. Mas tudo se estraga por amor da verdade!-e a avis rara é obrigado a mentir, para não causar a infelicidade duma família. Mas aqui o caso complica-se, e a mentira tambem lhe custa caro. Moralidade: a vida não é tão simples como muitos a querem vêr. É pelo menos o que vejo neste filme, tão apartado de preconceitos yankees, tão pouco americanos, dum sentido pejorativo, tão diferente daquela uniformidade que caracteriza a produção dos Estados Unidos, que nem parece saído dum studio comercial, mas antes de qualquer studio independente. | |
dc.title | “O homem que nunca mentiu (produção Tiffany)” | |
dc.type | artigo de imprensa |